1968: 4 (VentoaLto) - Tapa blanda

A data crucial de 1968 exerce uma força de dobre direçion, centrífuga e centrípeta, em expenso cara a otros motivos temáticos de transcendente alcanço universal de finais da década dos sessenta e começos dos setenta: a guerra do Vietnam, a matança de estudantes na praza de Tlatelolco, a primavera de Praga, os assassinatos de Martin Luther King e Ernesto Che Guevara, a revolta estudantil de Paris, a execuçion do policia torturador Melitón Manzanas, a atividade revolucionária do grupo alemion Baader Meinhof, feitos paralelos ou próximos no tempo à data emblemática e ao acontecer de nós, concorrem em dramática e fantástica convocatória. Vítor Vaqueiro consolida o rumo da sua nova andaina com 1968, cimo da sua escrita poética e um dos mais atrativos e relevantes livros de poesia editados no que levamos andado do século XXI. O equilíbrio entre os registros épicos e líricos, a alternƒncia de verso e prosa, a construçion alegórica, o humor ironico, o recurso a procedimentos de glosa e digression, o desenho de ƒmbitos de perfil expressionista e crítico, sion as marcas de estilo e cosmovision que singularizam este livro. (Do Prólogo, Luta e memória, de Xosé María Álvarez Cáccamo).